Lázaro troca 9 pela 10, decola no sub-17 e lidera Flamengo na final do Brasileiro

O Flamengo entra em campo neste sábado, às 10h (de Brasília), em busca de título. No Pacaembu, o Rubro-Negro encara o Corinthians, no jogo de ida da final do Campeonato Brasileiro sub-17. E a esperança de gols tem nome e uma mudança de número decisiva.

Antes dono da camisa 9, o agora 10 Lázaro não economizou nos gols. São 11 do artilheiro da competição e um dos principais valores da categoria, tratada como promissora na Gávea.

– Quem vive jogando do meio para frente tem que estar acostumado com gols, porque a torcida pede, eu me cobro também, porque sei do meu potencial, até onde posso chegar. A (camisa) 10, dentro do clube, é bem pesada. Zico já usou, grandes outros jogadores.

Quando jogava de 9 fazia gols, mas não era que nem hoje (risos). Esse ano, quando mudou o número para 10, começou a deslanchar. Que continue assim – disse Lázaro.

No clube desde os 8 anos, Lázaro carrega o lema “craque o Flamengo faz em casa” com muito orgulho, sempre com as referências de Vinicius Junior e Lucas Paquetá, recentemente negociados com o futebol europeu. O que muda é a comemoração: dancinha, só no vestiário; no campo, o “L” com os dedos já ganhou fama entre os companheiros.

– A dancinha, vou te falar, gosto bastante. A gente faz no vestiário, mais quando é campeão. Sou nota 6, 7 na dança, sendo sincero. Eu gosto é de faz o “L” para a minha namorada, “L” é de Lázaro e Leticia (risos). Mas tem umas comemorações, no meio do jogo, alguns adversários gostam de falar muito, aí faço assim (gesto de silêncio) – revelou o garoto, em papo descontraído no Ninho.

Um dos responsáveis pela mudança de posicionamento de Lázaro, Phelipe Leal, treinador do sub-17 do clube – que busca mais um título para a galeria -, buscou juntar as principais características para aproximar o garoto do gol.

– Eu penso que o ideal seria combinar o que vi dele (Lázaro) no inicio do trabalho na base, aquele jogador que tinha o enfrentamento do um contra um, capacidade de ser criativo e criar condições de desequilíbrio para o adversário, com toda essa virtude, hoje mais maduro e desenvolvido, de conexão com o gol. Foi onde eu tentei mostrar para ele que nessa nova função a gente conseguiria compilar o que ele tinha de melhor no momento. A gente conseguiu encaixá-lo numa posição muito similar à que o Reinier fazia no passado na nossa equipe – destacou o treinador.

A final no Pacaembu tem transmissão do SporTV. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. A volta está marcada para 17 de agosto, em Cariacica.

Fonte: Globo.com

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