Em Papo Virtual, Rosicleia Campos, treinadora de judô do Mengão, fala sobre sua carreira e os desafios da quarentena

Na tarde desta segunda-feira (04), a convidada da vez para o Papo Virtual na FlaTV foi Rosicleia Campos, treinadora de judô do Mais Querido. A comandante rubro-negra contou sobre sua história no esporte e os desafios de manter a rotina em casa nessa época de quarentena. Confira abaixo!

Período de quarentena com os filhos

“É uma rotina cansativa. As duas primeiras semanas da quarentena foram de férias, mas agora as escolinhas voltaram com um atendimento online. Eu tenho um casal de gêmeos com seis anos de idade, então as crianças ainda demoram a se adaptar com as aulas virtuais, porque são com várias professoras. A minha vida sempre foi muito agitada, e quando eu me vi nesta situação tendo que cuidar da casa, dos filhos, do marido e da minha mãe, requer um tempo de adaptação à nova rotina”.

Contato com os atletas

“Nós criamos um grupo oficial e duas vezes por semana são passados dois tipos de treinos diferentes. Através do grupo, fazemos esse monitoramento. Os atletas mandam vídeos dos treinos para que possamos avaliar as atividades que eles estão executando, além de ter a obrigação de acompanhar as lives que estamos fazendo. O sinônimo de ser atleta é ter disciplina, então, independentemente da situação, se ele não tiver uma disciplina, automaticamente não haverá um rendimento. Além de manter as atividades físicas diárias, procuro orientá-los também sobre a alimentação”.

Começo de carreira no judô

“Eu fazia catecismo em uma igreja e logo na descida tinha uma academia de judô. Fiquei muito interessada em fazer as aulas, então meus pais me matricularam nessa academia, onde comecei a me sobressair. Quando completei 15 anos fui para o Flamengo, clube pelo qual competi até os 34 anos. Mas quando tinha 31 anos, fui contratada pelo clube para ser treinadora. Participei de duas Olimpíadas como atleta, sempre pelo Flamengo, em Barcelona (1992) e em Atlanta (1996). Nas Olimpíadas de Sydney (2000), na Austrália, fui como treinadora-auxiliar da Seleção Brasileira. Desde então atuo como técnica da modalidade.

Relação com Sarah Menezes no Flamengo e na Seleção

“É muito legal. Ela começou na equipe sênior no mesmo ano que comecei como técnica da equipe principal, pois eu era treinadora do time júnior. No começo, com apenas 15 anos, a Sarah era muito rebelde. Mas foi interessante que nós duas fomos amadurecendo juntas, passando por todo esse processo juntas, então a nossa relação é muito boa, muito direta. Eu posso falar o que eu quiser que ela vai entender e o feedback dela também vai ser assim, bastante real. É muito bom lidar com a Sarah, ela é um ser humano incrível e eu sou muito fã dela”.

Assista a entrevista completa:

As equipes de judô do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Estácio, AmBev, Rede D’or – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.

Fonte: Flamengo.com.br

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